Tuesday, October 18, 2011

Wednesday, October 5, 2011

Hoje...




Um dia triste. Até sempre, querido amigo D.

Tuesday, October 4, 2011

Verão em Outubro :)



Só é pena que as férias não possam continuar...

Tuesday, September 20, 2011

One day



Vi este filme há dias. Tocou-me de forma tão íntima e tão intensa que muitas vezes senti a emoção daquelas cenas de forma física. Sustive a respiração, senti o coração acelerar, senti aquele ardor algures à esquerda e abaixo do esterno, sorri e ri, chorei. Chorei muito. De alegria e de profunda tristeza. A vontade de chorar acompanhou-me a casa e as imagens e diálogos da tela vêm-me à memória com frequência.

Tenho a sensação de ter assistido a uma vida. Em e Dex podiam, de facto, ser reais. Vi-os crescer, mudar, amadurecer, errar, sofrer e ser felizes ao longo de 20 anos... E acho que são daqueles raros personagens a quem sentirei vontade de voltar de vez em quando, na esperança de que possam entretanto encontrar um outro final, mais justo e mais feliz.

Férias

Leve, leve, muito leve
Um vento muito leve passa,
E vai-se, sempre muito leve.
E eu não sei o que penso
Nem procuro sabê-lo.


Alberto Caeiro, O Guardador de Rebanhos

Monday, September 19, 2011

Mudar

- Ah, mudar é bom.

- É, mas não é fácil.

Friday, September 16, 2011

Um prazer:

Andar por Lisboa, a passear e às compras. Ir de transportes, com os phones a isolarem-me dos ruídos da cidade e a fazerem a banda sonora dos meus pensamentos. Chegar o metro quando ainda estou no topo da escadaria e não acelerar o passo nem um bocadinho. Se o apanhar, apanhei... Se não apanhar, há-de vir outro. Vem sempre outro. E enquanto espero na plataforma, escrevo este post no verso de um talão do multibanco. Que luxo é poder fazer tempo!

Thursday, September 1, 2011

Passou mais de um ano.

Falta apenas 1h30.

Estou ansiosa. Tenho a certeza de que vai ser um reencontro emotivo, que o abraço vai ser forte e dizer tudo o que não cabe nas palavras.

Tenho medo. Do que vou encontrar de novo, ou não. De encontrar um olhar triste ou uma desesperança que quero contrariar, neste par de horas tão raro que não sabemos quando vamos poder repetir.

Sei que és tu, que pode estar tudo diferente mas és tu. E é disso que tenho saudades.

Saturday, August 27, 2011

Life Post-it



Obrigada ao hfrv, pela partilha :)

Sinto-me mais perto do meu, por estes dias

Volto as costas ao vazio
procuro o vento frio
o caruncho pode desfrutar
do meu velho sofá
deixo as manchas de café
o candeeiro de pé
vou em busca do meu Norte

Levo imagens que sonhei
tesouros que roubei
a famosa gabardine azul
tem mais alguns rasgões
levo as horas que perdi
o espelho a quem menti
sigo em direcção ao Norte

Quantos pontos cardeais
ficarão no cais da solidão?
Quantos barcos irão naufragar,
quantos irão encalhar na pequenez
da tripulação?

Deixo os dias sempre iguais
os mundos virtuais
deixo a civilização que herdei
colher o que plantou
abandono o carrossel
a Torre de Babel
deitei fora o passaporte

Confio às constelações
as minhas convicções
quebro o gelo que se atravessar
no rumo que eu escolhi
o astrolábio que há em mim
vai respirar enfim
hei-de alcançar o meu Norte

Jorge Palma, Norte (o meu)

Esta coisa de gostar de alguém, por Fernando Alvim

Esta coisa de gostar de alguém não é para todos e, por vezes – em mais casos do que se possa imaginar – existem pessoas que pura e simplesmente não conseguem gostar de ninguém. Esperem lá, não é que não queiram – querem! – mas quando gostam – e podem gostar muito – há sempre qualquer coisa que os impede. Ou porque a estrada está cortada para obras de pavimentação. Ou porque sofremos de diabetes e não podemos abusar dos açucares. Ou porque sim e não falamos mais nisto. Há muita gente que não pode comer crustáceos, verdade? E porquê? Não faço ideia, mas o médico diz que não podemos porque nascemos assim e nós, resignados, ao aproximar-se o empregado de mesa com meio quilo de gambas que faz favor, vamos dizendo: “Nem pensar, leve isso daqui que me irrita a pele”.

Ora, por vezes, o simples facto de gostarmos de alguém pode provocar-nos uma alergia semelhante. E nós, sabendo-o, mandamos para trás quando estávamos mortinhos por ir em frente. Não vamos.. E muitas das vezes, sabendo deste nosso problema, escolhemos para nós aquilo que sabemos que, invariavelmente, iremos recusar. Daí existirem aquelas pessoas que insistem em afirmar que só se apaixonam pelas pessoas erradas. Mentira. Pensar dessa forma é que é errado, porque o certo é perceber que se nós escolhemos aquela pessoa foi porque já sabíamos que não íamos a lado nenhum e que – aqui entre nós – é até um alívio não dar em nada porque ia ser uma chatice e estava-se mesmo a ver que ia dar nisto. E deu. Do mesmo modo que no final de 10 anos de relacionamento, ou cinco, ou três, há o hábito generalizado de dizermos que aquela pessoa com quem nós nos casámos já não é a mesma pessoa, quando por mais que nos custe, é igualzinha. O que mudou – e o professor Júlio Machado Vaz que se cuide – foram as expectativas que nós criamos em relação a ela. Impressionados?


Pois bem, se me permitem, vou arregaçar as mangas. O que é difícil – dizem – é saber quando gostam de nós. E, quando afirmam isto, bebo logo dois dry martinis para a tosse. Saber quando gostam de nós? Mas com mil raios, isso é o mais fácil porque quando se gosta de alguém não há desculpas nem “ ai que amanhã não dá porque tenho muito trabalho”, nem “ ai que hoje era bom mas tenho outra coisa combinada” nem “ ai que não vi a tua chamada não atendida”.

Quando se gosta de alguém – mas a sério, que é disto que falamos – não há nada mais importante do que essa outra pessoa. E sendo assim, não há sms que não se receba porque possivelmente não vimos, porque se calhar estava a passar num sítio sem rede, porque a minha amiga não me deu o recado, porque não percebi que querias estar comigo, porque recebi as flores mas pensava não serem para mim, porque não estava em casa quando tocaste.

Quando se gosta de alguém temos sempre rede, nunca falha a bateria, nunca nada nos impede de nos vermos e nem de nos encontrarmos no meio de uma multidão de gente. Quando se gosta de alguém não respondemos a uma mensagem só no final do dia, não temos acidentes de carro, nem nunca os nossos pais se sentiram mal a ponto de nos impossibilitarem o nosso encontro. Quando se gosta de alguém, ouvimos sempre o telefone, a campainha da porta, lemos sempre a mensagem que nos deixaram no vidro embaciado do carro desse Inverno rigoroso. Quando se gosta de alguém – e estou a escrever para os que gostam - vamos para o local do acidente com a carta amigável, vamos ter com ela ao corredor do hospital ver como estão os pais, chamamos os bombeiros para abrirem a porta, mas nada, nada nos impede de estar juntos, porque nada nem ninguém é mais importante, do que nós.

Thursday, August 25, 2011

About people. Desabafo em 3 actos sobre o que já não suporto.

I. As pessoas mais incompetentes que conheço, de um modo geral, são precisamente as mais moralistas no que a tudo diz respeito. Sempre com uma frase feita no bolso, adoram explicar o que se devia fazer, como se devia fazê-lo, e como o facto de não se fazer assim torna "hoje em dia" tudo pior. Comparativamente com que tempo? Acho que nem elas sabem! Mas continuam a representar o seu papel ignorando que são parte integrante do problema, pois encontrar soluções em si próprias deve ser mais incómodo.

II. As pessoas cuja vida me parece mais disfuncional e frustrada adoram dar conselhos não solicitados e não desejados. Quanta generosidade, a de partilharem gratuitamente a sapiência e experiência que, até agora, só as conduziram a becos sem saída e à ruína sentimental!

III. As pessoas que têm uma necessidade permanente de dizer alguma coisa, sobre tudo e todos. De expressar a toda a hora o que pensam sobre os outros, de emitir comentários e juízos sobre tudo e de colocar rótulos (a maioria pouco positivos) nos que as rodeiam. Eu também tenho muitas opiniões sobre estas pessoas, mas não tenho que andar por aí a verbalizá-las... Até mesmo porque corria o risco de ser muito desagradável. Mas lá que lhes fazia falta, fazia.

Fim. Obrigada e bom dia.

Saturday, August 20, 2011

On a day like today



Just miss you.

Tuesday, July 19, 2011

Friday, July 1, 2011

Friday, June 24, 2011

Fundamental o exercício da humildade. Nascer sempre, e olhar como se fosse único o problema que todos os dias se repete.


Nuno Lobo Antunes, Vida em mim

Tuesday, June 21, 2011

Mantém-te original


A Sumol tem investido em publicidade apelando à originalidade e genuinidade e o resultado está estampado um pouco por todo o lado. A cada nova imagem que descubro, o meu sorriso e o meu aplauso.




Pratica a coragem. Sem medo. Sem te desviares um milímetro que seja de quem és. Não te acanhes, não te rebaixes, não fiques com nada por dizer. És mais bravo do que pensas e o teu corpo mais resistente do que imaginas. Segue. Vai contigo. Conta com aquilo que tens. Ouve o bichinho que diz esquerda quando toda a gente vai para a direita, (esse bichinho és tu, não o pises). Pratica a intuição, vai mais vezes, erra as vezes que precisas. Dorme descansado. Tu não és mais ninguém, nunca o serás. Por mais que te gritem o contrário, tu és. Ponto. Por isso, pratica o que tens. Pratica o que só em ti existe e é raro nos outros. Pratica o desplante, a candura, o despropósito e o magnânime. Pratica o estrambólico, o arrumadinho e o absurdo. Pratica quem és. Só assim te manterás original.






Monday, June 6, 2011

Wednesday, May 18, 2011

Lúcido pensador, internado na cama 7

"Sabe... a solidão é tão pior que a doença..."

Friday, April 29, 2011

"Sempre pensara que as velhas estações de caminho-de-ferro eram um dos pouco lugares mágicos que restavam no mundo. Nelas se misturavam os fantasmas de recordações e despedidas com o início de centenas de viagens para destinos distantes, sem regresso. Se um dia me perder, procurem-me numa estação de comboio, pensei."


Carlos Ruiz Zafón, Marina

Tuesday, March 22, 2011

"New thinking new possibilities"... Grande anúncio!

Artur Agostinho 1920-2011

Há figuras que, muitos anos depois, continuarão a fazer parte da história. A face e a voz deste Homem ser-me-ão sempre tão familiares que, a cada ausência, me será difícil acreditar que partiu.
A este eterno comunicador, um último aplauso.


Wednesday, March 16, 2011

Think pink :)


Anedota... (?)

Qual a diferença entre Deus e um médico?
É que Deus sabe que não é médico.

Wednesday, March 9, 2011

Perfection...

A memória dos sentidos

- ... É bonita?
- Não sei... [hesitação pura, arrepio]
A memória que guardo dela é de um dia triste. Sei que já lá estive depois, em datas festivas, mas quando tento lembrar-me de como é só sinto o frio e a dor da perda, os olhos perdidos num tecto de madeira, azul claro. Passaram 12 anos...

Thursday, February 24, 2011

Sempre!


Conselho útil, na parede de um parque de estacionamento...

Alvinices

Há um Fernando Alvim de maluqueira, que quase sempre é levado pouco a sério. Mas há também um Fernando Alvim com traços de absoluta genialidade: é o Alvim da rádio, o Alvim do tempo da antiga Radio Comercial ou da actual Prova Oral, é o Alvim que escreve crónicas que eu gosto muito de ler e onde não raras vezes encontro um pouquinho de mim. É uma figura que admiro e que acho que vale a pena olhar com atenção, para lá da sua faceta mais evidente ou mais popular.
Aquim fica um Ctrl C/Ctrl V de dois dos seus textos, disponíveis em http://www.esperobemquenao.blogspot.com, inspirados e inspiradores, que vale a pena ler.
Este dia não passará
Ainda hoje me apeteceu mudar a minha vida toda. É uma espécie de frémito, uma coisa que me dá aqui para os lados da dorsal e que faz pousar os pés no chão com a finíssima convicção de que este dia não passará. E enquanto lavo a cara e olho para o espelho como sempre fazem nos filmes os revolucionários, penso naquilo que irei deixar para trás. E então, penso num incêndio em que tenho que decidir depressa o que levar comigo. E então penso na minha vida incendiada de repente, como tantas vezes acontece a tantos outros, só que desta vez é a minha e não é mais o acidente do outro lado da estrada, não é mais a notícia de alguém que eu não conheço, não foram os filhos dos outros, não foi noutro país nem numa rua que eu nem sei onde é, desta vez é comigo, foi em minha casa, fui eu, foi a minha vida. E tudo isto está de tal forma em chamas neste agora que peço pois que atirem água fria para cima do que faço e escrevo.
Hoje apeteceu-me mudar tudo e a minha grande dúvida foi desde logo perceber por onde começar. Devo eu mudar tudo à minha volta na esperança que eu me mude também? Ou devo eu mudar para que tudo mude à minha volta? Parecem iguais, não é? Mas não são. São diferentes. E aqui vos adianto: É mais fácil mudarmos tudo à nossa volta. Porque é muito difícil mudarmo-nos. Só se for de país, de casa, de roupa. Porque mudarmo-nos a nós, ao nosso eu com o qual sempre vivemos, que conhecemos tão bem, que pensamos em função de, que damos comidinha à boca há tanto como se fosse um filho, isso não é nada fácil.
Hoje apeteceu-me mudar a minha vida toda, mas o mais que fiz foi apenas escrever sobre isso e comprar umas calças novas.
O amor está no desemprego
Era previsível que isto fosse acontecer e aconteceu. O amor está também no desemprego e engrossa as filas enormes que vão dando a volta aos prédios. O amor está na fila, cabisbaixo, a pensar na vida ou possivelmente na falta dela. Dizem que tem a ver com a crise a nível global, mas quer-me parecer que em Portugal o que quer que seja, é sempre ajustado à nossa realidade. Nada é global em Portugal, mesmo a globalização tem uma versão nossa. Por mais que abram franchising. Tem que haver a nossa mão, tem que haver cozido à portuguesa uma vez por semana, tem que haver Amália, tem que haver o nosso jeito, mesmo que seja só para o retoque final. E talvez por isso, exista um amor português. Que está justamente no desemprego como o outro. Mas este é nosso. E por isso nos dói.
O amor em Portugal está então como se vê e a culpa foi da alteração do modelo de contrato de trabalho que até então vigorava e que nestes últimos tempos – por causa desta maldita crise – foi perniciosamente alterado. Eu sou desse tempo, do tempo em que quando se amava alguém, imediatamente se erguiam as canetas, os papéis na mesa e nos comprometíamos a amar-nos uma vida inteira, recebendo por isso todas as regalias inerentes a um contrato de trabalho, que nos garantia a imediata pertença ao quadro da empresa, garantindo assim subsídio de Natal, férias, segurança social, essas coisas.
Só que essas coisas alteraram-se. E do mesmo modo que se instalou a mania do trabalho precário, logo vingou o amor precário. E quantos mais contratos se celebravam a recibo verde, mais amor a recibo verde existia. De tal modo, que progressivamente o amor se transformou num trabalhador intermitente que nunca sabe se tem ou não trabalho, embora toda a gente diga que o amor dá. Isso era dantes, bons tempos em que amor dava trabalho, agora não dá nenhum. E é justamente por isso, que está no desemprego.

Wednesday, February 2, 2011

Friday, January 28, 2011

"A ignorância é atrevida"

E impertinente, irritante, chocante, triste.
Raríssimas vezes é engraçada.

Wednesday, January 26, 2011

Hoje, em B.D.


Fora dos quadradinhos não tem tanta piada. E deixa-me o cérebro em papa.

Tuesday, January 25, 2011

Boas notícias


May be blue...

Or pink...

Be happy :)

Votar sim. Sempre. Mas em quem?

Portugal foi a votos no passado domingo. Mera formalidade, pois todos sabíamos quem ia ganhar e facilmente antecipamos que os próximos anos serão muito difíceis independentemente de quem seja o Presidente da República. É a conjuntura, dizem.
Mas, ainda assim, levo muito a sério este direito e dever (e que mais chavões lhe queiram chamar): o meu voto. E não consigo compreender aqueles que, por decisão antecipada, optam por não votar. Os que não votam "porque não" ou "porque não muda nada", que se desresponsabilizam e demitem completamente do seu papel de cidadão.
Compreendo que todos estejamos desiludidos com a classe política, completamente descredibilizada perante as promessas incumpridas que se acumulam, os jobs, a corrupção, as medidas que nos limitam a vida do dia a dia e nos comprometem as esperanças de futuro... Mas não votar não pode ser opção.
Assim como querer votar e ver-se impedido de o fazer por motivos burocráticos, tem tanto de vergonhoso como de lamentável.
Eu votei, no domingo. Em branco. Foi a minha maneira de dizer: estou aqui, faço questão de votar mas nenhum de vocês me serve. Não vos escolho. E comigo foram 200 mil. É um protesto silencioso, é certo. Mas é uma forma válida de protestar.

Tuesday, January 18, 2011

Esmagada

Hoje podia ter sido um dia Bom. Chegou finalmente a estante para a minha sala, estive em casa à tarde e consegui ver-me livre de mais alguns caixotes. Redescobri alguns livros e reencontrei uma serie de (in)utilidades das quais continuo a não conseguir desfazer-me. Ouvi cd's que tinha guardados há demasiado tempo. Dão-me prazer, estas arrumações.
Mas a verdade é que foi um dia com um travo amargo. Os meus pensamentos estiveram sempre longe, onde - precisamente por este fútil compromisso com a tão malfadada entrega da mobília! - não consegui estar hoje... O calduço e o abraço que não consegui entregar ao destinatário. E que expressariam tudo o que sou e que sinto.
Nestas alturas as pessoas também se revelam. Eu, que encontrei em mim a coragem para fazer um telefonema tão delicado e que provavelmente noutro contexto evitaria; o R., que se mostrou tão calmo, tão lúcido, tão genuíno perante a tragédia que se abateu na sua vida. Os pensamentos e as palavras que jamais trocaríamos e que trocámos hoje.
O choque. A dor. O porquê repetido. A ausência de resposta. O silêncio de quem nada pode dizer ou fazer perante os factos. A incompreensão que não pode ser esclarecida, apenas perdoada.
Esta situação que não me larga e me perturba...

Thursday, January 6, 2011

Para sempre

Para sempre é muito tempo. É preciso cuidado com isso. E é só.