Friday, January 28, 2011

"A ignorância é atrevida"

E impertinente, irritante, chocante, triste.
Raríssimas vezes é engraçada.

Wednesday, January 26, 2011

Hoje, em B.D.


Fora dos quadradinhos não tem tanta piada. E deixa-me o cérebro em papa.

Tuesday, January 25, 2011

Boas notícias


May be blue...

Or pink...

Be happy :)

Votar sim. Sempre. Mas em quem?

Portugal foi a votos no passado domingo. Mera formalidade, pois todos sabíamos quem ia ganhar e facilmente antecipamos que os próximos anos serão muito difíceis independentemente de quem seja o Presidente da República. É a conjuntura, dizem.
Mas, ainda assim, levo muito a sério este direito e dever (e que mais chavões lhe queiram chamar): o meu voto. E não consigo compreender aqueles que, por decisão antecipada, optam por não votar. Os que não votam "porque não" ou "porque não muda nada", que se desresponsabilizam e demitem completamente do seu papel de cidadão.
Compreendo que todos estejamos desiludidos com a classe política, completamente descredibilizada perante as promessas incumpridas que se acumulam, os jobs, a corrupção, as medidas que nos limitam a vida do dia a dia e nos comprometem as esperanças de futuro... Mas não votar não pode ser opção.
Assim como querer votar e ver-se impedido de o fazer por motivos burocráticos, tem tanto de vergonhoso como de lamentável.
Eu votei, no domingo. Em branco. Foi a minha maneira de dizer: estou aqui, faço questão de votar mas nenhum de vocês me serve. Não vos escolho. E comigo foram 200 mil. É um protesto silencioso, é certo. Mas é uma forma válida de protestar.

Tuesday, January 18, 2011

Esmagada

Hoje podia ter sido um dia Bom. Chegou finalmente a estante para a minha sala, estive em casa à tarde e consegui ver-me livre de mais alguns caixotes. Redescobri alguns livros e reencontrei uma serie de (in)utilidades das quais continuo a não conseguir desfazer-me. Ouvi cd's que tinha guardados há demasiado tempo. Dão-me prazer, estas arrumações.
Mas a verdade é que foi um dia com um travo amargo. Os meus pensamentos estiveram sempre longe, onde - precisamente por este fútil compromisso com a tão malfadada entrega da mobília! - não consegui estar hoje... O calduço e o abraço que não consegui entregar ao destinatário. E que expressariam tudo o que sou e que sinto.
Nestas alturas as pessoas também se revelam. Eu, que encontrei em mim a coragem para fazer um telefonema tão delicado e que provavelmente noutro contexto evitaria; o R., que se mostrou tão calmo, tão lúcido, tão genuíno perante a tragédia que se abateu na sua vida. Os pensamentos e as palavras que jamais trocaríamos e que trocámos hoje.
O choque. A dor. O porquê repetido. A ausência de resposta. O silêncio de quem nada pode dizer ou fazer perante os factos. A incompreensão que não pode ser esclarecida, apenas perdoada.
Esta situação que não me larga e me perturba...

Thursday, January 6, 2011

Para sempre

Para sempre é muito tempo. É preciso cuidado com isso. E é só.