Wednesday, July 30, 2008

The story, Brandi Carlile

All of these lines across my face
Tell you the story of who I am
So many stories of where I've been
And how I got to where I am
But these stories don't mean anything
When you've got no one to tell them to
It's true...I was made for you

I climbed across the mountain tops
Swam all across the ocean blue
I crossed all the lines and I broke all the rules
But baby I broke them all for you
Because even when I was flat broke
You made me feel like a million bucks
You do... I was made for you

You see the smile that's on my mouth
It's hiding the words that don't come out
And all of my friends who think that I'm blessed
They don't know my head is a mess
No, they don't know who I really am
And they don't know what I've been through like you do
And I was made for you...

All of these lines across my face
Tell you the story of who I am
So many stories of where I've been
And how I got to where I am
But these stories don't mean anything
When you've got no one to tell them toIt's true...
I was made for you.

O Sr. Cinzentão

O Sr. Cinzentão é um jovem mas fala como um pobre velho desiludido. Diz ter sido uma pessoa sonhadora, hoje fala da vida como o seu maior pesadelo.
Não vota porque acha que a sua opinião não conta, não acredita na bondade de ninguém e fala da "dinâmica do mundo" como a fatalidade que recái sobre todos nós, qual letra de um triste fado cantado por uma voz rouca e cansada.
Não vota, não tem convicções, não tem credos. Acha que não vale a pena. Tenta fundamentar-se em racionalismo e conhecimento, mas só demonstra passividade e amargura. Pensa até que ajudar alguém é perda de tempo, já que continuarão a existir muitos milhões de sofredores.
Recusa admitir que vive na escuridão mas não reconhece qualquer cor ou luminosidade no mundo. Cuidado Sr. Cinzentão! Olhe que qualquer dia entra nos "entas" sem sequer ter começado a viver.

Sunday, July 27, 2008

O fim da esperança

Ser enfermeira coloca-me muitas vezes em cenários de fim de vida. E apesar de todas as vidas terem um valor inegável, a verdade é que a morte de um doente nem sempre se sente da mesma forma.

A perda da C. esta noite dói-me muito....
... a água lavará o sangue da minha farda, mas jamais da minha memória.

Saturday, July 26, 2008

Se pudesse voava contigo por sobre esta cidade de desencontros e encontraria uma nuvem fofinha onde te deixasse a dormir calmamente até à chegada do tão aguardado príncipe ou sapo que vai fugir contigo para uma praia e fazer-te finalmente "feliz para sempre".
Mas não posso. Resta-me então sofrer contigo cada desilusão e comemorar cada alegria, sempre no sobressalto de te ver sorrir ou chorar, de quereres beber um copo para festejar ou de precisares de um pouco de colo.
Sabes uma coisa? Tenho muito medo que te magoes (ainda) mais, mas não consigo deixar de admirar a tua determinação em lutar até ao fim.
Torço por ti, aconteça o que acontecer. E porque te desejo o melhor, como se para mim desejasse, porque és a Amiga... estou aqui. "Por luas e sóis e mundos a haver".

Wednesday, July 23, 2008

A outra cidade

Onde outros vêem a vida cosmopolita, as multidões e a multiculturalidade, para além do confuso metro, do burburinho do trânsito ou do brilho dos musicais, existe uma outra cidade.
Nela é possível respirar a plenos pulmões, ouvir os sinos tocar, correr, jogar, ler... ou simplesmente sentar e desfrutar.




Dá vontade de ficar.

(Londres, 2008)

Friday, July 11, 2008


Um cão, eu sempre disse, é prosa; Um gato é um poema. (Jean Burden)

"Se não te deste a ninguém magoaste alguém. A mim passou-me ao lado"

Cd's arrumados. Esquissos, Toranja, 2004. Histórias antigas, escondidas cá dentro. Quase esquecidas, nunca esquecidas. Canções que redescubro, de que gosto, ouvidas hoje com o prazer do som familiar, cantando a dor que senti um dia. Mas é bom ouvi-las denovo, tanto tempo depois, com o coração leve. Passou. Já não doem nada. Nada, como tu.

Sol

Hoje o Sol cheira a maresia, sabe a sal e tem o doce toque da brisa nos cabelos esvoaçantes. Aquece o corpo, ilumina o espírito e reflete nos olhos a cor e a liberdade do mar. No horizonte, apenas imensidão. Amanhã regressa o mundo real mas, para já, deixo-me apenas estar sob o Sol.
(10 Jul. 08)