O passado passa, mas não conta, é chumbo derretido para a estereotipia do amanhã; o futuro, porque futuro, só depois de amanhã pode ser julgado. Adivinhá-lo seria aliciante, pelo menos tanto quanto precipitá-lo é absurdo. Não me eximo à tentação. Se isto não funciona na mesquinhez do quotidiano, o quotidiano nunca mais se altera. Dou comigo a correr sem sair do mesmo sítio.
Ricardo de Saavedra, Os dias do fim
2 comments:
:) Gosto!
Faz tanto sentido... :) **
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