Tuesday, November 9, 2010

O passado passa, mas não conta, é chumbo derretido para a estereotipia do amanhã; o futuro, porque futuro, só depois de amanhã pode ser julgado. Adivinhá-lo seria aliciante, pelo menos tanto quanto precipitá-lo é absurdo. Não me eximo à tentação. Se isto não funciona na mesquinhez do quotidiano, o quotidiano nunca mais se altera. Dou comigo a correr sem sair do mesmo sítio.

Ricardo de Saavedra, Os dias do fim

2 comments: