Wednesday, October 29, 2008

J.

Conheces-me desde sempre. Brincámos juntas, fizemos disparates, crescemos, partilhamos gostos e opiniões, as nossas tardes de conversa não têm fim. Por muito espaçados que sejam os encontros, são sempre ternos, animados, entre novidades e parvidades, desabafos e gargalhadas.
Há um laço do sangue, mas há acima de tudo um laço de amizade. Uma amizade que eu prezo muito e que ambas fazemos por manter e por estreitar.
Poderia encher páginas com as qualidades que fazem de ti a pessoa especial que és e que desejaria na irmã que não tive. Talvez saibas tudo isto...
...Ou talvez nem imagines! Mas hoje, e perante os últimos tempos, em que tenho duvidado de tanta coisa e tanto de mim própria, não imaginas o quão aconchegante foi o teu abraço e o quão reconfortante foram as tuas palavras.
Obrigada pela esperança.

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