Monday, September 1, 2008

Uma tarde de Sol, um regresso a casa solitário, o vento que entra pela janela aberta e agita os cabelos ao som da canção do momento que se canta a plenos pulmões. Terra batida, poeira, estrada... e num instante a imagem perfeita.
A paisagem dourada da erva seca e ao fundo três velhos pinheiros despenteados que se apoiam mutuamente à medida que o calor e o tempo lhes enrugam e secam os troncos vividos. Por detrás uma réstia do mar que brilha ao espelhar a gigante bola de fogo que começa a escorregar céu a baixo até se esconder completamente por detrás daquela linha sempre misteriosa, onde nascem as ondas e morre o nosso dia.
Dá vontade de parar o carro, tirar uma fotografia... mas há cenários que apetece guardar só para mim, porque não há câmara capaz de captar toda a beleza deste fim de tarde.
(17 Agosto 2008)

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